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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Quem é Joaquim Barbosa, o relator do mensalão?


 
Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o
primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a
ser arrimo de família quando estes se separaram.
 
Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do
Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em
colégio público.
 
Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde,
em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores
(1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki,
Finlândia e, após, foi advogado do SERPRO - Serviço Federal de
Processamento de Dados (1979-84).
 
Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado.
 
Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo
obtido seu mestrado e doutorado ambos em Direito Público, pela
Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993.
Retornou ao cargo de Procurador no Rio de Janeiro e Professor
concursado da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
 
Foi Visiting Scholar no Human Rights Institute da Faculdade de Direito
da Universidade de Columbia, em Nova York (1999 a 2000) e na UCLA -
Universidade da Califórnia - Los Angeles School of Law (2002 a 2003).
 
Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na
Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha - e fluente
em francês, inglês, alemão e espanhol.
 
Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.
 
 
Agora, só para comparar... veja o “currículo” do seu colega de STF,
José Antonio Dias Toffoli - um breve histórico, para entender como é a
"coisa".
 
Profissão atual: Ministro do STF - Supremo Tribunal Federal – Suprema Corte.
Idade: 41 anos
Em um passado não muito distante foi formado pela USP.
Pós Graduação: nunca fez.
Mestrado: nunca fez.
Doutorado: também não.
 
Concursos: em 1994 e 1995 foi reprovado em concursos para Juiz
Estadual em São Paulo. (Note que é concurso para Juiz Estadual e não
Federal).
 
Depois disso, abriu um escritório e começou a atuar em movimentos populares.
Nessa militância, aproximou-se do deputado federal Arlindo Chinaglia e
deu o grande salto na carreira ao unir-se ao PT.
Aproximou-se de Lula e Jose Dirceu, que o escolheram para ser advogado
das campanhas eleitorais de 1998, 2002 e 2006.
Com a vitória de Lula, foi nomeado sub chefe de Assuntos Jurídicos da
Casa Civil, então comandada por José Dirceu.
Com a queda do chefe, pediu demissão e voltou à banca privada.
Longe do governo, trabalhou na campanha à reeleição de Lula, serviço
que lhe rendeu 1 milhão de reais em honorários.
No segundo mandato, voltou ao governo como chefe da Advocacia-Geral da União.
José Antonio Dias Toffoli é duas vezes réu.
Ele foi condenado pela Justiça, em dois processos que correm em
primeira instância no Estado do Amapá.
Em termos solenemente pesados, a sentença mais recente manda Toffoli
devolver aos cofres públicos a quantia de setecentos mil reais,
dinheiro recebido "indevidamente e imoralmente" por contratos ilegais,
celebrados entre o seu escritório e o governo do Amapá.
Um dos empecilhos mais incontornáveis para ele é a sua visceral
ligação com o PT, especialmente com o ex-ministro José Dirceu, chefe
da quadrilha do mensalão.
De todos os ministros indicados por Lula para a Suprema Corte, Toffoli
é o que tem mais proximidade política e ideológica com o ex-presidente
e o partido.
Sua carreira se confunde com a trajetória de militante petista, sendo
que essa simbiose é, ao fundo e ao cabo, a única justificativa para
encaminhá-lo ao Supremo Tribunal Federal, onde tomou posse em uma das
cadeiras no dia 23 de outubro de 2009, indicado pelo Presidente da
República.É até covardia, né?...
 
 
 
Sabíamos de uma coisa ou outra; mas, vendo assim o currículo do
MINISTRO José Antonio Dias Toffoli é de ficar assombrado e perplexo:
como um advogado com um currículo tão pobrinho como o dele pode estar
confortavelmente aboletado naquelas cadeiras do STF - e com aquela
cara de sério que ele faz? A quem ele pensa que engana? Ainda bem que
foi instaurado processo de impeachment contra ele hoje. Vamos ver no
que dá.

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