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segunda-feira, 26 de maio de 2014

A borboleta azul

Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas 
e inteligentes.
As meninas sempre faziam muitas perguntas. 
Algumas ele sabia responder, outras não.
Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, 
mandou as meninas passarem férias com um sábio que
 morava no alto de uma colina. 
O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram
 inventar uma pergunta que ele não saberia responder.
 Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul 
que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer?
- perguntou a irmã?
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e 
perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que 
ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar.
 Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la.
 E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, 
que estava meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio,
 ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você. Ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
 Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado.
 Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos
 (ou não conquistamos).
Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta.
 Cabe a nós escolher o que fazer com ela.