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domingo, 30 de março de 2014

Casamento: modo se usar.

"Case-se com alguém que adore te escutar contando algo banal como 
o preço abusivo dos tomates, ou que entenda quando você precisar
 filosofar sobre os desamores de Nietzsche. Case-se com alguém que você
 também adore ouvir. É fácil reconhecer uma voz com quem se deve casar;
 ela te tranquiliza e ao mesmo tempo te deixa eufórico como em sua infância,
 quando se ouvia o som do portão abrindo, dos pais finalmente chegando.
 Observe se não há desespero ou insegurança no silêncio mútuo, assim
 sendo, case-se. Se aquela pessoa não te faz rir, também não serve para 
casar. Vai chegar a hora em que tudo o que vocês poderão fazer, é rir 
de si mesmos. E não há nada mais cruel do que estar em apuros 
com alguém sem espontaneidade, sem vida nos olhos. Case-se com
 alguém cheio de defeitos, irritante que seja, mas desconfie dos perfeitinhos 
que não se despenteiam. Fuja de quem conta pequenas mentiras durante
 o dia. Observe o caráter, antes de perceber as caspas. Case-se com 
alguém por quem tenha tesão. Principalmente tesão de vida. Alguém
 que não lhe peça para melhorar, que não o critique gratuitamente, 
alguém que simplesmente seja tão gracioso e admirável que 
impregne em você a vontade de ser melhor e maior, para si mesmo.
 Para se casar, bastam pequenas habilidades. Certifique-se de que
 um dos dois sabe cumpri-las. É preciso ter quem troque
 lâmpadas e quem siga uma receita sem atear fogo na cozinha;
 é preciso ter alguém que saiba fazer massagem nos pés e alguém
 que saiba escolher verduras no mercado. E assim segue-se:
 um faz bolinho de chuva, o outro escolhe bons filmes; um pendura
 o quadro e o outro cuida para que não fique torto. Tem aquele 
que escolhe os presentes para as festas de criança e aquele que 
sabe furar uma parede, e só a parede por ora. Essa é uma das grandes 
graças da coisa toda, ter uma boa equipe de dois. Passamos tanto tempo 
observando se nos encaixamos na cama, se sentimos estalinhos no
 beijo, se nossos signos se complementam no zodíaco, que deixamos
 de prestar atenção no que realmente importa; os valores. Essa palavra 
antiga e, hoje assustadora, nunca deveria sair de moda. Os lábios se 
buscam, os corpos encontram espaços, mas quando duas pessoas olham
 em direções diferentes, simplesmente não podem caminhar juntas. É duro, 
mas é a verdade. Sabendo que caminho quer trilhar, relaxe! A pessoa certa
 para casar certamente já o anda trilhando. Como reconhecê-la? 
Vocês estarão rindo. Rindo-se."

segunda-feira, 24 de março de 2014

O Principal

Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, 
passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que
 lá dentro lhe dizia:
 "Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se 
esqueça do principal.
Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que você sair, a porta se
 fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não
 se esqueça do principal..." A mulher entrou na caverna e encontrou
 muitas riquezas.
Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou 
a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental.
A voz misteriosa falou novamente:
"Você só tem oito minutos."
Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras
preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou...
Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a porta estava fechada 
para sempre!
A riqueza durou pouco e o desespero, sempre.
O mesmo acontece às vezes, conosco.
Temos uns oitenta anos para viver neste mundo, e uma voz sempre 
nos adverte:
"Não se esqueça do principal!"
E o principal são os valores espirituais, a família, os amigos, a vida
Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais os fascinam tanto
 que o principal vai ficando sempre de lado...
Assim, esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial: 
Os tesouros da alma!
Que jamais nos esqueçamos que a vida neste mundo, passa rápido
 e que a morte chega de inesperado.
E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerá as 
lamentações.
Portanto, que jamais te esqueças do principal!

Autor Desconhecido