Direitos Humanos” adotarem pelo menos 1 por 1 mês....O que acham????
17/01/14 - Adote um preso
Indiscutivelmente uma ótima sugestão.
Folha de São Paulo - Painel do Leitor - 10/01/14
Por ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA,
desembargador (Belo Horizonte, MG)”.
A Folha de SP, hoje, publica carta minha, onde ironizo
os “baluartes” dos direitos humanos. Agora, com o
morticínio de presos no Maranhão, jornalistas e intelectuais
“engajados” escrevem e opinam copiosamente sobre a
questão carcerária e os direitos fundamentais. São como
urubus, não podem ver uma carniça.
Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes
Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia
instituição adequada para acolher menores infratores.
Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando
reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los.
Depois da enésima reincidência, valendo-me de um
precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei
o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública,
em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos
humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que
eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram
denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria
de justiça e até à ONU. Eu retruquei para não irem
tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a
lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um
dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade
delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram
correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma,
não ficaram com os menores, não me “honraram” mais
com suas visitas e .... os menores ficaram presos.
É assim que funciona a “esquerda caviar”.
“Direitos humanos“
Tenho uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro,
ao jornalista Jânio de Freitas, à ministra Maria do
Rosário e a outros tantos admiráveis defensores dos
direitos humanos no Brasil.
Criemos o programa social "Adote um Preso".
Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente
de direitos humanos.
Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e
ajudariam, filantropicamente, a solucionar o problema carcerário
do país. Sem desconto no Imposto de Renda.
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